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Homem que matou namorada em Santo Antônio de Jesus é

preso no bairro do Uruguai na Capital Baiana

Ele confessou o crime para a DHPP, mas afirmou que agiu em legítima defesa quando tomou a faca da mão de Mariane

 

O homem que matou a namorada a facadas na última quinta-feira (7) em Santo Antônio de Jesus, a cerca de 200 quilômetros de Salvador, foi preso na capital baiana na tarde deste sábado (9). De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP), Leandro Pinheiro Macedo, 30 anos, se entregou para a polícia e foi preso no bairro do Uruguai.

 

Leandro matou Mariane da Cruz de Jesus, 21 anos, após encontrá-la com um suposto amante. O casal morava na cidade de Muniz Ferreira e vizinhos já especulavam que a mulher traia o namorado. Na semana passada, ele seguiu Mariane até Santo Antônio de Jesus e a encontrou na casa de um outro homem, quando os dois estavam vestindo apenas roupas íntimas. O autor do crime relatou que Mariane pegou uma faca e avançou sobre ele.

 

Leandro então tirou a faca dela e a atacou com vários golpes. Logo após o crime ele foi para a rodoviária e fugiu para Salvador. Já na capital do estado ele alugou um quarto no bairro do Uruguai e hoje confessou o crime para o tio, dizendo que se entregaria. O tio então chamou a polícia, que encaminhou Leandro para o DHPP.

 

Mariane e Leandro estavam juntos a cerca de 5 anos e tinham um filho de 3 anos. Ele confessou o crime para a DHPP, mas afirmou que agiu em legítima defesa. Inicialmente, a delegacia da cidade do interior havia informado que o crime havia acontecido na casa de um conhecido do casal em Santo Antônio de Jesus, para onde Leandro se mudaria para começar a trabalhar na cidade. Havia também a suspeita que ele teria fugido de volta para Muniz Ferreira.




 

 

MPT-BA investiga mineradora onde operários morreram



 

 
 
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O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) entrou com uma ação para pedir que a justiça conceda uma liminar obrigando a Jacobina Mineração e Comércio (JMC) a cumprir com 102 procedimentos que estavam sendo negligenciados pela empresa, assim como o pagamento de multa de R$ 4 milhões pelos danos morais e materiais causados à comunidade. A empresa é a mesma onde dois operários morreram na quarta-feira (6), após o desplacamento de rochas no interior de uma das minas.

Segundo as informações do MPT a mineradora, que é explorada por uma empresa canadense, já estava sendo investigada desde 2008. Ainda de acordo com as informações, o Ministério já detinha laudos que apontam o descumprimento de normas relativas ao ambiente de trabalho que, segundo o órgão, colocam os funcionários em risco de acidentes ou danos à saúde.

A primeira audiência foi realizada no dia do acidente com os mineiros. No entanto, o juíz não chegou a se pronunciar sobre o pedido e uma nova audiência foi marcada para o dia três de abril, onde poderá acontecer o julgamento da ação movida pelo MPT.


 


 

Dom Odilo reza missa em Roma a dois dias de início do

conclave

Brasileiro é cotado como potencial candidato para suceder Bento XVI.
Missa foi realizada em italiano neste domingo (10).

Brasileiro Dom Odilo Scherer reza missa em Roma neste domingo (10) (Foto: Gabriel Bouys/AFP)Brasileiro Dom Odilo Scherer reza missa em Roma neste domingo (10) (Foto: Gabriel Bouys/AFP)

O brasileiro Dom Odilo Scherer, cotado como potencial candidato para suceder Bento XVI como Papa, segundo a imprensa italiana, rezou uma missa na Igreja de Santo André no Quirinal neste domingo (10) em Roma, na Itália, a dois dias do conclave, que acontece na próxima terça (12).

"Que maravilha, veio muita gente hoje", disse Dom Odilo após saudar os jornalistas, que eram maioria, no início da missa. Ele lembrou o grande interesse que a Igreja tem gerado no mundo por conta da presença dos cardeais em Roma. Apesar da missa ter sido realizada em italiano, Dom Odilo agradeceu em português o embaixador do Brasil na Santa Fé, Almir Franco de Sá, que estava presente no local.

Além de quase toda a imprensa brasileira que está em Roma, a missa de Dom Odilo foi acompanhada por dezenas de jornalistas de outros países – italianos, norte-americanos,  e espanhóis, por exemplo. Assim como o cardeal brasileiro, os outros cardeais também são titulares de uma igreja na capital italiana, e muitos celebraram missas ao longo do domingo.

Realizada no quarto domingo do período da Quaresma, que precede a Páscoa, o assunto geral dos textos lidos e também do sermão feito por Dom Odilo foi a misericórdia e a reconciliação com Deus. O cardeal brasileiro estava sereno e tranquilo, e sorriu em muitos momentos da missa – mesmo a celebração tendo sido filmada e fotografada.

"Tem muita gente que vive como se Deus não existisse ou não tivesse importância", afirmou durante o sermão que durou 22 minutos. "Convido a orar para a Igreja fazer bem sua missão nesse tempo. Seguramente um tempo difícil, mas também alegre".

No momento da comunhão, Dom Odilo e outros padres se posicionaram para entregar a hóstia consagrada aos fieis. A fila para receber a comunhão das mãos do cardeal, um dos que escolherá e poderá se tornar o novo Papa, foi muito maior que a dos outros padres, o que fez com que o momento se prolongasse um pouco.

A missa, entretanto, não atraiu apenas jornalistas. Estavam presentes também muitos religiosos – brasileiros e italianos – além de fiéis que costumam frequentar a Igreja. Alguns até fizeram uma pequena viagem. Foi o caso da freira brasileira Maria Salete de Oliveira, da congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Terezinha do Menino Jesus.

A freira mora em uma cidade a cerca de uma hora de Roma e saiu antes das 7h de casa para não perder a missa de Dom Odilo – que ela contou já conhecer pessoalmente.  “Dom Odilo já foi na congregação várias vezes, é muito próximo dela no Brasil, temos três comunidades em São Paulo. Se ele for Papa, vamos rezar por ele eternamente. Ele é jovem, missionário, fala mais de uma língua, é carismático”, afirmou Maria Salete, citando as virtudes do cardeal – que ela disse não ser tão duro quanto aparenta ser. "Ele tem uma mão de ferro e uma de veludo, tem o equilíbrio."

O cardeal falou muito sobre a possibilidade de se renovar a fé em Deus durante o sermão – uma referência ao texto lido na missa, conhecido como a parábola do filho pródigo, e também um tema recorrente durante a Páscoa. “Quem se afastou de Deus pode voltar, terá o perdão e a misericórdia dele. Deus está pronto a perdoar (...) Deus vai ao encontro de todos os pecadores, até dos que não se sentem pecadores”, afirmou. “Deus não esta sempre pensando no pecado do nosso passado”, disse em uma das últimas frases da homilia.

Durante o momento em que são feitas as orações dos fiéis, foi pedido que todos orassem “pelos cardeais que vão eleger o Papa, para que sejam iluminados pelo Espírito Santo”, e também “pelo Papa Emérito Bento XVI, que guiou o povo de Deus com caridade apostólica.”

No fim da cerimônia, o brasileiro ainda reservou um tempo para homenagear um casal de italianos que completava 70 anos de casados. Após renovar o sacramento do matrimônio, ele brincou: "Há 70 anos eu não tinha nem nascido".

Dom Odilo durante missa realizada neste domingo (10) em Roma (Foto: Gabriel Bouys/AFP)Dom Odilo durante missa realizada neste domingo (10) em Roma (Foto: Gabriel Bouys/AFP)
Brasileiro Dom Odilo Scherer (cento) reza missa em Roma neste domingo (10) (Foto: Gabriel Bouys/AFP)Missa do brasileiro Dom Odilo Scherer (cento) em Roma neste domingo (10) foi realizada em italiano (Foto: Gabriel Bouys/AFP)

A trajetória de Dom Odilo Scherer:

Presbiterado
A nomeação como presbítero ocorreu no dia 7 de dezembro de 1976, feita em Toledo por Dom Armando Círio. Na função, foi reitor e professor no Seminário Diocesano de São José, em Cascavel, entre 1977 e 1978, no Seminário Mãe da Igreja, em Toledo, entre 1979 e 1982, professor de filosofia na Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busatto, em Toledo, entre 1985 e 1994, professor de teologia no Instituto Teológico Paulo VI, em Londrina, em 1985, Vigário Paroquial e Cura da Catedral Cristo Rei, de Toledo, entre 1985 e 1988, Reitor do Seminário Teológico de Cascavel entre 1991 e 1992, Reitor do Seminário Diocesano Maria Mãe da Igreja em 1993, Membro da Comissão Nacional do Clero da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil entre 1985 e 1988, membro da Comissão Teológica do Regional Sul II, entre 1992 e 1993, Oficial da Congregação para os bispos na Cúria Romana entre 1994 e 2001.

Episcopado
A nomeação como Bispo-Titular de Novi e auxiliar de São Paulo veio no dia 28 de novembro de 2001. A Ordenação Episcopal de Dom Odilo Scherer foi sagrada pelo Cardeal Dom Cláudio Hummes, Arcebispo de São Paulo, no dia 2 de fevereiro de 2002, e a posse ocorreu no dia 9 de março do mesmo ano. A nomeação como o sétimo Arcebispo de São Paulo – a terceira maior Arquidiocese Católica Romana do mundo – aconteceu no dia 20 de março de 2007, feita pelo então Papa Bento XVI.

No episcopado, Scherer foi Bispo Auxiliar de São Paulo entre 2002 e 2007, secretário-geral da CNBB entre 2003 e 2007, secretário-geral adjunto da V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, em 2007. Atualmente, é membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB e presidente da Regional Sul 1 da mesma entidade.

Cardinalato
No dia 27 de novembro de 2007, Odilo Scherer foi criado Cardeal pelo Papa Bento XVI, no Consistório de 2007, na Basílica de São Pedro. Entre os departamentos que compõem a Cúria Romana, ele é membro da Congregação para o Clero da Comissão Cardinalícia de Vigilância do Instituto para as Obras de Religiões, do XII Conselho Ordinário da Secretaria do Sínodo dos Bispos, do Pontifício Conselho para a Família, da Pontifícia Comissão para a América Latina, e do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.